Negro queixume
Alma amarga, sabor a sal
O sal da terra, morta e pútrida
Quem me houve, quem me acode
Peço ás aves que passam,
Á agua que corre
E a terra que arde
Mostro meu rosto triste,
Gélido, inerte como a morte
Mas tudo passa, e eu definho
Busco calor, aconchego-me
No lodo ao meu redor
Nada me abraça,
Nada me trás vida
Fica o meu pranto
Meu resto de vida
Vida triste, vida insana
E a cada lamento, morro devagar....
Não me ouves, não me falas
Busco o calor do teu corpo
E não encontro nada mais que o vazio
Um vazio que me deixa
Assim, ........morta
1 comentário:
retiro daqui a saudade... de tempos passados? de possiveis tempos futuros? nao sei... mas so tu tens de saber...
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